TRANSTORNO DO PÂNICO


Neste problema o medo se dá às reações fisiológicas corporais. Há a percepção distorcida e exagerada de que reações normais e benignas do corpo são um prenúncio de que algo muito grave está para ocorrer ou já está acontecendo, como um ataque cardíaco, perda de controle total, uma doença séria ou medo de enlouquecer. O paciente poderia experimentar, por exemplo, algo normal como uma simples tontura ao levantar de pronto de sua cama e pensar que essa reação, provavelmente, seja um problema grave como um AVC ou um tumor cerebral. Dessa forma há uma liberação de adrenalina e noradrenalina, que faz toda a experiência ser ainda mais assustadora e de muito sofrimento. Outro exemplo poderia ser um episódio que se inicia quando um paciente toma um estimulante qualquer, como a cafeína, e imediatamente, começa a sentir palpitações, falta de ar e desconforto na região do peito. Nesse momento a pessoa poderia pensar que estava tendo um ataque cardíaco. Como nos outros Transtornos de Ansiedade, o indivíduo começa a realizar uma série de evitações comportamentais, desde não ir a lugares em que no passado experimentou algum episódio de pânico (como um cinema, por exemplo), ou no exemplo supracitado, o paciente poderia evitar ate tomar café ou ainda qualquer coisa que associasse a um possível novo ataque pânico.